Veja quem votou contra a economia de mais de 200 MIL REAIS em 2021
*Jeton é um termo de origem francesa, e seu significado é “remuneração pela presença em assembleias e reuniões”.
O Sindicato expressa sua indignação com o resultado da votação realizada pelos Conselheiros do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia (Pauliprev). Os conselheiros tiveram oportunidade de realizar uma diminuição imediata em seus jetons*, mas optaram por empurrar o impacto da decisão apenas para a próxima gestão, ou seja, em 2022. A redução do valor recebido pelas presenças nestas reuniões seria de 50%, ou melhor colocado, mil e duzentos reais por cada representante ao mês.
Se aprovada de imediato, a medida causaria uma economia de mais de 200 mil reais aos cofres do Instituto em apenas um ano – a conta é simples 14 membros x R$ 2.400,00 (valor atual) por mês x 12 meses = R$ 403.000,00. O dinheiro poupado poderia ser usado, por exemplo no suporte para evitar e corrigir as glosas. Ao nosso ver não há razão para isso. A pergunta é POR QUE NÃO FIZERAM A MEDIDA VALER DE IMEDIATO?.
VOTAÇÃO
Segundo a ata publicada pelo Pauliprev, quando colocado o assunto em deliberação pelo Conselho do Instituto, foi aprovado por seis votos a vigência da redução do jeton para o próximo mandato.
- Os Conselheiros Fábio, Idu, Edson, Paulo, Erik e Sirlene – aprovaram mudança apenas no próximo mandato, ou seja, optaram por continuar recebendo jeton atualmente no valor de R$ 2.400,00 ao mês.
- Aprovado por dois votos a vigência do ato no mandato atual – Eliete e Nara, ou seja, únicas Conselheiras que concordam com a redução imediata do valor atual do jeton.
E sabe qual a maior estranheza dessa situação? Os encontros são sempre disponibilizados no Youtube do Instituto, mas JUSTO ESTE, não foi por “problema de gravação”. É uma vergonha ter em mãos o poder de fazer uma economia tão grande e não fazê-la. Não existe argumento para justificar o voto por parte dos seis Conselheiros votantes que manteve o atual valor do jeton em R$ 2.400, 00/mês, ou R$ 1.200,00 por reunião. Isso compromete as finanças do Instituto.