Agentes de Controle de Vetores merecem adicional de insalubridade. Confira!

Agentes de Controle de Vetores merecem adicional de insalubridade. Confira!

Os Agentes de Controle de Vetores são responsáveis por vistoriar as residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais de Paulínia. O objetivo é eliminar focos endêmicos com mosquitos 🦟 da Dengue, Zika e Chikungunya. Neste trabalho de promoção da saúde, os companheiros passam de tudo: calor escaldante; frio; chuvas; locais insalubres; e risco de contaminação.

Acompanhamos de perto os últimos dois dias de trabalho destes Servidores (8 e 9 de março). Constatamos muitas irregularidades, como a falta de equipamento de proteção individual (EPIs) correto. Documentamos tudo com fotos e vídeos durante o “plantão” dos diretores Professor William e GCM Macelari.

ATIVIDADES

Os Servidores realizam uma inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados e aplicação de parricidas e inseticidas. Exercem atividades de vigilância, prevenção e controle de outras graves doenças, como malária, leptospirose, leishmaniose, esquistossomose, chagas, raiva humana, entre outras.

Neste ponto, os fatores ambientais de risco biológicos e não biológicos existentes são:

  • lixo em locais inapropriados;
  • água acondicionada em depósitos;
  • contaminantes ambientais;
  • esgoto a céu aberto;
  • desmatamento;
  • entre outros.

Muitas vezes, os Agentes não contam com atitudes colaborativas da população. Pior – também há falta de materiais de apoio, como panfletos ou a comunicação antecipada de suas ações pelas redes sociais.

INSALUBRIDADE

Nós já solicitamos o pagamento do adicional de insalubridade aos Agentes. Porém, o pedido foi negado. O Governo alega, ESPANTOSAMENTE, não ter identificado fatores que justifiquem o benefício. Em relação aos EPIs, por exemplo, não são fornecidos chapéus, máscaras e nem camisetas especiais de proteção. Seguiremos demonstrando a urgência desta demanda para garantir saúde a quem está nas ruas e nas casas justamente com o intuito de garantir o mesmo à população.

Nosso presidente Rodrigo Jacquet comenta:

O período de mais incidência da dengue, por exemplo, é durante o Verão, em razão das chuvas e do calor. Por causa disso, o trabalho desses Servidores é ainda mais árduo neste período. Trabalhar em um calor absurdo (35, 36 graus) e sem os equipamentos corretos é inadmissível. Isso por si só configura necessidade do pagamento do adicional de insalubridade e é lamentável o direito ser negado a quem faz jus dele”, afirma Rodrigo.

ASSISTA AO VÍDEO

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