Sindicato acompanha de perto cumprimento dos protocolos de prevenção

Sindicato acompanha de perto cumprimento dos protocolos de prevenção

Vivenciamos uma grave crise sanitária e um cenário de profunda insegurança e imprevisibilidade. O processo de vacinação ainda está longe de atingir toda população. Nem mesmo todos os Servidores da Saúde foram vacinados, tão pouco a população idosa e quem integra o grupo de risco. Desde a publicação, em dezembro de 2020, do decreto da retomada das atividades, o Sindicato segue os debates das condições do trabalho presencial, principalmente dos trabalhadores com comorbidades e pertencentes ao grupo de risco.

Servidores com Comorbidades

Apresentamos à Prefeitura a insegurança relatada por diversos Servidores, pela maneira como o DIMOP (Divisão de Medicina Ocupacional e Perícias) dá andamento na avaliação de comorbidades para retorno ao trabalho presencial. Isso porque não houve atendimento individualizado e um retorno aos Servidores que apresentaram atestados e laudos médicos.

Questionamos tal decisão, considerando que o trabalhador não pode ser punido pela sua condição de saúde, sendo a situação não meramente uma questão pessoal ou individual, mas coletiva, sob a perspectiva das medidas sanitárias e condições de saúde do meio ambiente de trabalho.

Retorno dos Servidores da Educação

Nesta semana voltaram para as unidades escolares alguns professores e Servidores da educação. Porém recebemos diversas informações sobre falta de materiais e condições físicas do espaço para respeitar os protocolos sanitários definidos pelo Comitê Municipal da Prefeitura de Prevenção à Covid-19. Entendemos que a volta somente deve ocorrer com o cumprimento total do protocolo sanitário.

Questionamos também a Prefeitura sobre fixar aos funcionários do Apoio o cumprimento presencialmente na unidade escolar em 100% da sua jornada de trabalho. Não se justifica! Todos os Servidores devem cumprir 30% de sua jornada presencial, até a volta definitiva, com o restante da jornada de trabalho em atividades virtuais, evitando exposição indevida e desnecessária no ambiente de trabalho até que haja massificação da vacinação.

Assim, estamos nas últimas semanas batalhando para a Prefeitura reconsiderar as decisões tomadas, sendo que ontem pela manhã fomos recebidos pelo Secretário de Saúde, Dr. Fábio Alves, que ouviu nossas demandas e se comprometeu a se reunir com a Secretária da Educação para discutir os pontos apresentados, e comprometendo a dar uma resposta. Reforçamos que estamos atentos para que haja o devido respeito ao conjunto dos Servidores.

Retorno das aulas presenciais

A situação se agrava ainda mais com a decisão da volta às aulas presenciais, mesmo sem ter garantida a massificação da vacinação, contrariando inúmeros estudos das organizações de saúde, da ciência e da preocupação com nossas crianças. Tal decisão coloca em risco toda a população e desconsidera o significativo impacto municipal das voltas às aulas presenciais na rede pública. Nossa posição é pela vida e segurança. Aulas presenciais somente com o cumprimento de todas as exigências do protocolo do Comitê.

Desta forma, como temos discutido nacionalmente: “conhecimento se recupera, vidas não!”.
Volta às aulas só com vacinação massificada! Trabalho presencial somente com respeito aos protocolos sanitários!

CONFIRA ABAIXO O PROTOCOLO DE VOLTA ÀS AULAS

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