Plano de Carreira | Deliberações da assembleia organizam Servidores para construção de um projeto de lutas

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Os Servidores de Paulínia realizaram importante assembleia na noite de ontem, dia 22 de setembro, para apresentação do Plano de Carreira elaborado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), sem a participação efetiva dos Servidores. Quem não esteve presente, pode conferir a apresentação disponível em anexo (clique aqui e baixe).
O encontro foi marcado por intensos debates e inúmeros questionamentos. Contudo, um consenso foi evidente entre os presentes: a proposta apresentada pela Administração é inaceitável. Ela não representa um projeto de valorização do funcionalismo público, pelo contrário.
➡️ REPÚDIO COLETIVO
Foi ampla e fortemente criticada a ausência total da participação dos trabalhadores na construção da proposta, sem qualquer processo democrático ou representação legítima, seja sindical ou por meio de Servidores eleitos pelos próprios pares.
Outro ponto gravíssimo é que, até o momento, não foi apresentada qualquer minuta de projeto de lei, tampouco dados financeiros, orçamentários ou justificativas técnicas para o abandono do plano atual e a substituição por um esboço que carece de fundamentação. As negligências com a categoria apenas reforçam a necessidade de mobilização geral!
➡️ DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA
Diante do cenário, os Servidores deliberaram por:
✅ Construir um plano de lutas;
✅ Eleger uma comissão de representantes;
✅ Discutir a aprovação de um estado de greve.
📌 PRÓXIMOS PASSOS
Foi convocada uma nova assembleia para a próxima segunda, dia 29 de setembro, às 18h30 (segunda chamada), na sede do STSPMP. A participação de todos os Servidores é fundamental. Além disso, foram aprovadas as seguintes medidas: envio de ofício à Prefeitura; ações junto ao Ministério Público; intensificação do diálogo com a categoria e a população paulinense, esclarecendo os impactos da proposta para a qualidade do serviço público.
➡️ AVALIAÇÃO DO SINDICATO
O Sindicato reafirma que não aceitará retrocessos nem a inversão de direitos conquistados com décadas de luta. Valorização da carreira se faz com critérios objetivos, claros, justos e isonômicos, rompendo com práticas de assédio, favorecimentos políticos, e os conhecidos “conchavos” e “panelinhas”.
Defendemos um serviço público estruturado, com profissionais qualificados, que atuem com autonomia, independência e compromisso com o interesse público. Isso exige condições dignas de trabalho, equipes completas e uma política de valorização verdadeira, algo que, infelizmente, hoje já não se verifica em Paulínia.
É hora de fortalecer a mobilização
Participe da próxima assembleia. Servidor unido, jamais será vencido!