STSPMP, Professores e pais atípicos conquistam vitória em defesa do ensino público inclusivo de qualidade!

STSPMP, Professores e pais atípicos conquistam vitória em defesa do ensino público inclusivo de qualidade!

Após a mobilização promovida pelo STSPMP, com a firme participação de Professores, comunidade escolar e pais atípicos, conseguimos uma importante vitória para a Educação Inclusiva. A senhora Márcia Scarassati, secretária de Educação, havia anunciado a possibilidade de substituir os Professores de apoio com formação em Pedagogia por estagiários sem formação adequada. Essa medida, que representaria um grave retrocesso no atendimento aos alunos, foi barrada devido a força da mobilização coletiva.

O anúncio da medida provocou uma reação imediata. Educadores, famílias e o Sindicato se uniram em defesa do direito à Educação Inclusiva de qualidade, denunciando os prejuízos irreparáveis que a substituição causaria no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. A pressão surtiu efeito: a secretária recuou e a proposta prejudicial foi abandonada. Três compromissos foram firmados pela gestora:

  • manter os Professores de apoio com formação em Pedagogia, e não trocar por estagiários;
  • garantir um espaço para atendimento de alunos da Educação Especial nas escolas;
  • ⁠Garantir que nenhum aluno da Educação Especial saia da rede.

📌 AVALIAÇÃO DO SINDICATO

Esta conquista reafirma a luta organizada como o caminho para defender a escola pública de qualidade, inclusiva e democrática. Não abriremos mão de nenhum direito já conquistado! Mais uma vez, mostramos que quando estamos unidos, conseguimos transformar intenções de retrocesso em avanços para todos. Esta vitória é de toda a categoria e das famílias que se recusam a aceitar precarizações na Educação.

ESTADO DE ALERTA CONSTANTE 🚨

A Administração ainda insiste em medidas que enfraquecem o serviço público, e o Sindicato seguirá firme, cobrando, denunciando e organizando os trabalhadores em defesa do coletivo. Apesar desta importante conquista na área da Educação Inclusiva, não podemos deixar de registrar outra preocupação grave: a Prefeitura tem fechado salas de aula, transferido alunos do Ensino Fundamental II para o Estado e priorizado o atendimento de crianças em creches conveniadas, em detrimento da rede pública municipal.

Bebês e crianças da primeira infância, que deveriam ter acesso a um atendimento de qualidade garantido pelo município, estão sendo direcionados a instituições conveniadas, onde o padrão de atendimento é inferior ao da rede pública. Continuaremos denunciando e lutando para que o direito à Educação pública, gratuita e de qualidade seja garantido em todos os níveis e etapas de ensino.

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